Governo federal anuncia que vai comprar casas no RS para quem perdeu tudo nas enchentes

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira (15), durante coletiva de imprensa em São Leopoldo (RS), que as famílias que se encaixam no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida“, e que tiveram seus imóveis danificados e destruídos nas enchentes do Rio Grande do Sul terão as casas garantidas de volta pelo governo federal. A solução que o governo federal encontrou para isso foi a compra assistida de imóveis usados no próprio estado. “O presidente Lula está garantindo que as casas que foram perdidas nas enchentes, aquelas que se encaixam dentro do perfil do Minha Casa, Minha Vida 1 e 2, no mesmo padrão de renda, 100% dessas famílias terão suas casas garantidas de volta pelo governo federal”, anunciou Rui durante evento.

Rui também revelou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugeriu que o governo pode lançar uma oferta pública de quem quer vender a casa à Caixa. “A gente chama a atenção das imobiliárias que eventualmente podem colocar esses imóveis à disposição, à venda ”

A segunda linha sobre a questão da moradia será que todas as casas que estavam para leilão nas cidades atingidas, da Caixa e do Banco do Brasil, o governo irá retirá-las do leilão, fará a quitação “e entregará às famílias que precisam das casas”. “Todas as casas, independente se a casa tinha regularidade ou não.”

Segundo o chefe da Casa Civil, por ora, o governo já pediu para serem retiradas de leilão 600 casas. Além disso, Rui informou que também foram identificadas 14 mil imóveis em construção nas cidades atingidas. “Então, vamos também bloquear essas casas, comprar e entregar já para as pessoas.”

Ainda durante seu discurso, Rui informou sobre a antecipação de 100% do pagamento do abono salarial e a liberação de duas parcelas adicionais do Seguro Desemprego para os beneficiários do Estado atingido, bem como a antecipação do pagamento da restituição do Imposto de Renda para o povo do sul. O governo tem estimativa de liberar cerca de 1,1 bilhão com a medida.

*Com informações do Estadão Conteúdo

PM é morto a tiros durante assalto a ônibus no MA

O policial militar Mazoel da Silva Carvalho, 34 anos, foi morto a tiros na noite dessa segunda-feira (13), durante um assalto a um ônibus interestadual, na BR-316 em Santa Luzia do Paruá, cidade a 397 km de São Luís. De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a vítima era natural do Piauí mas era lotado na Polícia Militar do Pará e seguia para cidade de Oeiras (PI), onde iria visitar a família. Cinco suspeitos estavam em um carro branco e conseguiram parar o ônibus, que seguia na BR-316 em direção ao Piauí. Após entrarem no veículo, os criminosos anunciaram o assalto.

Durante a ação, o policial militar reagiu ao assalto e houve troca de tiros. Ele foi atingido com um tiro no peito pelos criminosos. Em seguida, o grupo fugiu levando pertences dos passageiros. Uma outra passageira identificada como Maria de Fátima Cardoso Lobato, 52 anos, também foi atingida durante o assalto. Ela foi socorrida e levada para um hospital da região, onde está em observação. Mazoel da Silva Carvalho chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Regional de Santa Luzia do Paruá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, sendo inicialmente apurado como latrocínio.

#WerbethSaraiva

Quem é Nelson Barbudo, deputado que vai assumir a vaga de Amália Barros

Agricultor, Barbudo tem 64 anos e havia sido deputado federal pelo PSL na legislatura 2019/2022 quando foi o parlamentar federal mais bem votado do Mato Grosso. Atingiu nas eleições de 2018 pouco mais de 126 mil votos. Na eleição de 2022, no entanto, não conseguiu se reeleger, fez 53 mil votos, mas ficou na primeira cadeira da suplência.

Durante seu mandato, foi autor de projetos de lei como o da ampliação e regulamentação da caça de animais silvestres no Brasil; proibição à utilização da nomenclatura “carne” em alimentos que não são de origem animal e de limitar valores de multas ambientais. Todos seguem em tramitação na Câmara dos Deputados.

#Gazeta

Deputada Mical Damasceno denuncia proibição de evangelização nos presídios

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) fez uma denúncia contra uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) que proíbe o proselitismo religioso em presídios. Em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa do Maranhão, a parlamentar, conservadora e defensora dos princípios cristãos, criticou veementemente essa medida, que classificou como um retrocesso e uma perseguição religiosa.

Segundo Mical Damasceno, a resolução nº 34 do CNPCP representa uma tentativa de calar o povo cristão no Brasil e cercear suas liberdades fundamentais. Ela ressaltou o importante papel desempenhado pelas igrejas, especialmente as evangélicas, na ressocialização dos detentos no país. Como exemplo, a deputada mencionou a intervenção de um pastor evangélico durante a rebelião no presídio de Pedrinhas, em 2014, que ajudou a controlar a situação e a libertar reféns.

A parlamentar, que já propôs projetos de lei para beneficiar os detentos por meio da leitura da Bíblia, também destacou sua participação em um grupo evangélico que prega nos presídios da cidade de Viana há duas décadas. Para a deputada, a fé tem um papel fundamental na transformação das pessoas, inclusive daquelas que possuem um histórico criminoso.

A resolução do CNPCP proíbe o proselitismo religioso nas prisões. “Isso é uma afronta à liberdade religiosa e vai contra os princípios cristãos e de outras religiões. Vou protocolar um Projeto de Lei para proteger a assistência religiosa nos presídios do Maranhão e garantir o livre exercício da fé. É fundamental resistir a essas investidas e lutar pelos valores que sustentam a sociedade brasileira”, destacou a deputada.

Mical Damasceno também fez um apelo à união dos cristãos e de todos aqueles que defendem a liberdade de expressão religiosa, alertando para as tentativas de cerceamento das liberdades individuais.

#PauloRoberto