Francimar Jacintho Destaca Gestão Focada no Bem-Estar da População e Relacionamento Harmônico com Executivo em Entrevista à TV Difusora

A presidente da Câmara Municipal de São José de Ribamar (CMSJR), Francimar Jacintho (PL), concedeu uma entrevista nesta segunda-feira (10) ao programa Tá Na Hora Maranhão, da TV Difusora. Durante a conversa com os jornalistas Olavo Sampaio, Ricardo Marques e John Cutrim, a parlamentar falou sobre sua gestão, os projetos em andamento e a importância do diálogo entre os poderes.

Francimar destacou a importância de uma interlocução constante com o Executivo, frisando que o diálogo é o caminho para promover o bem-estar da população. Ela também mencionou projetos importantes em tramitação, como o Plano Diretor e iniciativas voltadas para a geração de emprego e renda no município.

A vereadora compartilhou sua emoção por ser a primeira mulher a comandar a Câmara ribamarense pela segunda vez e reforçou seu compromisso com a autonomia da Casa, buscando sempre o melhor para o povo, independentemente das bandeiras políticas.

Sobre a metropolização da região, Francimar afirmou que, embora seja importante para o desenvolvimento, não é viável falar sobre o tema enquanto os municípios ainda operam de forma separada. Ela concluiu a entrevista reafirmando seu compromisso com a transparência, o diálogo e o desenvolvimento de São José de Ribamar.

Ciro Nogueira convida Gusttavo Lima para o PP e cogita candidatura em 2026

Ciro Nogueira e Gustavo Lima

O senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas (PP), convidou o cantor Gusttavo Lima para se filiar ao partido e disputar a Presidência da República em 2026. O nome do artista vem ganhando força entre setores conservadores e aliados de Jair Bolsonaro, mas também desperta interesse no centro político, que busca um candidato competitivo para enfrentar Lula e a esquerda.

Gusttavo Lima pode ser o principal nome do centro?

Embora tenha forte identificação com a direita, Gusttavo Lima poderia atrair eleitores moderados que buscam uma alternativa ao atual cenário polarizado entre Lula e Bolsonaro. O centro político, que ainda não tem um nome consolidado para 2026, observa com atenção o potencial do cantor, cuja popularidade ultrapassa os círculos bolsonaristas.

Pesquisas indicam potencial eleitoral

A recente pesquisa da Quaest mostrou que Lima teria entre 12% e 18% das intenções de voto no primeiro turno e poderia alcançar até 35% no segundo turno contra Lula. Esse desempenho chamou a atenção de partidos do centro, que buscam um candidato capaz de unir diferentes segmentos do eleitorado.

Candidatura depende de Bolsonaro

Apesar do interesse de diferentes grupos políticos, a candidatura de Gusttavo Lima ainda depende do aval de Jair Bolsonaro e do apoio interno dentro do PP. Ciro Nogueira deixou claro que a decisão final passará pelo ex-presidente.

O cantor ainda não confirmou se pretende entrar na política. Seu apoio a Bolsonaro em 2022 consolidou sua imagem entre conservadores, mas sua projeção nacional o coloca como um possível nome viável para o centro. Caso aceite o convite do PP, Lima poderá mudar o rumo da eleição de 2026, tornando-se um dos principais concorrentes na disputa presidencial.

Rodoviários de São Luís anunciam greve para quinta-feira (13)

Os rodoviários da Grande São Luís decidiram entrar em greve na próxima quinta-feira (13), após mais uma rodada de negociações sem acordo. O Sindicato precisa cumprir um prazo de 72 horas antes da paralisação, por questões burocráticas.

A categoria reivindica melhores condições de trabalho e reajustes salariais, mas as empresas alegam dificuldades financeiras e querem manter as condições atuais. A Prefeitura e a MOB avaliam conceder subsídios, mas ainda não apresentaram proposta concreta.

Caso a greve se confirme, milhares de usuários do transporte público poderão ser afetados. A expectativa é que um acordo seja alcançado antes da paralisação

Nova ponte entre Tocantins e Maranhão fica pronta até final de 2025

MARANHÃO – A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão, foi implodida, e uma nova estrutura será construída no mesmo local, com previsão de conclusão até o final de 2025. A nova ponte contará com um sistema de monitoramento remoto para detectar informações e vibrações. A indicação para a instalação dos sensores e suas características será definida após estudo técnico.

De acordo com o Dnit, um projeto piloto de monitoramento remoto poderá ser expandido para outras obras. A implosão das partes remanescentes da ponte ocorreu no último domingo, 2 de fevereiro, utilizando 250 quilos de explosivos, e durou menos de 15 segundos. Atualmente, as máquinas estão trabalhando na retirada dos entulhos, que somam 7.500 toneladas de concreto, asfalto e estrutura metálica.

A limpeza será realizada com a técnica de fragmentação mecanizada. Um consórcio formado pelas empresas Construtora A. Gaspar SA e Artes LESTE Construções Limitadas foi contratado para a reconstrução, com um contrato de quase R$ 172 milhões. As obras da nova ponte começarão assim que uma parte do concreto for removida.

portal MUNIM

Lula faz apelo, mas Centrão foge de garantir apoio em 2026

O presidente Lula reuniu seus 38 ministros e fez uma cobrança pública por reciprocidade por parte de partidos que, apesar de ocupar o alto escalão, não se comprometem em manter uma relação duradoura com o governo.

O recado foi endereçado principalmente às legendas do Centrão. Juntas, as cinco siglas (MDB, Progressistas, União Brasil, Republicanos e PSD) representam onze ministérios e somam uma bancada de 241 deputados e 43 senadores , número determinante para a aprovação dos principais projetos.

“Eu quero que esses partidos continuem junto, mas nós estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E esta é uma tarefa também de vocês neste ano de 2025”, afirmou o presidente

VEJA conversou com lideranças e dirigentes dessas agremiações. Por ora, os caciques decidiram adotar um compasso de espera e avaliar a reação do governo diante dos baixos índices econômicos e de popularidade, enquanto já trabalham com alternativas para o próximo pleito.

Centrão: Governabilidade garantida. Já 2026…
Presidido pelo ex-ministro de Bolsonaro e senador Ciro Nogueira, o Progressistas é o primeiro partido que, sob o argumento de ter fincado os pés na oposição, rechaça qualquer possibilidade de aliança futura. Mas, de olho no presente, o PP ocupa o Ministério do Esporte, comanda a Caixa Econômica Federal e tenta ampliar seu espaço na Esplanada com a indicação do ex-presidente da Câmara Arthur Lira para o Ministério da Agricultura.

O problema é que a Agricultura está sob o comando do senador Carlos Fávaro, do PSD, e a legenda não está disposta a ceder espaço. Na última terça-feira, 4, o ministro foi à Câmara dos Deputados e, num ato de desagravo de sua bancada, foi recebido entre aplausos e deferências em favor de sua permanência no posto. A portas fechadas, a legenda tenta trocar o desprestigiado Ministério da Pesca  pela pasta do Turismo e manter o comando de Minas e Energia – na última semana, Lula chamou o ministro Alexandre Silveira de “excepcional” e disse que ele ficará no cargo.

O presidente também fez um aceno ao agora ex-comandante do Congresso e incensou uma candidatura de Rodrigo Pacheco ao governo de Minas Gerais – antes disso, ele é cotado a assumir as fileiras da Esplanada, o que deixaria o PSD com quatro integrantes no alto escalão. Os sucessivos gestos de Lula à legenda, com quem garante manter uma aliança “forte”, acontecem em meio a posições dúbias do dirigente da sigla, Gilberto Kassab, que chegou a afirmar que o petista não seria reeleito se a disputa fosse hoje e a chamar o ministro Fernando Haddad de “fraco”. Uma semana depois da repercussão, Kassab recuou e disse que o presidente é “forte” e pode reverter o cenário.

Enquanto isso, o PSD trabalha para lançar nos próximos meses o governador do Paraná, Ratinho Júnior, como candidato ao Planalto em 2026 e tenta tirar do papel ainda neste semestre uma fusão com o PSDB, partido historicamente adversário do PT.  Com duas cadeiras no governo Lula, o União Brasil planeja lançar no próximo mês a pré-campanha à Presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e dar a largada para um giro pelo país em busca  de torná-lo nacionalmente conhecido. Na última semana, a bancada da legenda na Câmara lançou um manifesto pedindo a permanência de Juscelino Filho nas Comunicações e de Celso Sabino no Turismo. “Não há nenhuma contradição. Ao contrário. Eu acho que os ministérios ajudam o Brasil e a governabilidade do governo. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é governabilidade, outra é a eleição de 2026. Em 2025, a pauta é governabilidade. Em 2026, será a eleição”, afirma Antônio Rueda, presidente do União.

Situação similar acontece no Republicanos. Com um ministério no governo petista, a legenda tem entre seus quadros o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considerado uma das principais apostas numa disputa presidencial caso Bolsonaro fique fora do jogo. Em meio à resistência do ex-capitão em jogar a toalha e aos tropeços do governo, a legenda evita se posicionar sobre 2026, mas defende um choque de gestão no governo Lula. “O governo tem que ser mais pragmático, principalmente na pauta econômica”, disse a VEJA o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira. “E precisa também se preocupar com o aumento do preço dos alimentos e, ao mesmo tempo, empoderar o Haddad na pauta do controle de gastos”, acrescentou o dirigente.

O MDB, da mesma maneira, passa por uma divisão interna sobre o próximo pleito. Enquanto figuras como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, já se posicionaram contra o apoio a Lula em 2026, ministros da legenda, entre eles Renan Filho, defendem que a sigla retome a parceria do passado e integre a chapa de Lula na cadeira de vice. Em meio ao fogo cruzado, o presidente do MDB,  deputado Baleia Rossi, afirma que é muito “cedo” tratar de 2026 e garante que o partido, com três ministérios, dará a estabilidade necessária ao governo Lula.