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Bancada maranhense se divide e mostra perfil conservador em votação da PEC da Anistia

Em Brasília, a bancada federal do Maranhão voltou a dar sinais de conservadorismo, mesmo com parte significativa de seus integrantes ligada ao grupo lulista, que comanda o governo estadual. Depois de apoiar a chamada PEC da Blindagem, deputados maranhenses se dividiram, nesta semana, em torno da tramitação da polêmica PEC da Anistia.

 

O requerimento de urgência, que acelera a votação da proposta no plenário da Câmara, recebeu votos favoráveis de nove parlamentares do estado: Allan Garcês (PP), Aluisio Mendes (Republicanos), Detinha (PL), Josimar de Maranhãozinho (PL), Pedro Lucas Fernandes (União), Josivaldo JP (PSD), Júnior Lourenço (PL), Marreca Filho (PRD) e Pastor Gil (PL).

 

Por outro lado, sete deputados maranhenses se posicionaram contra a medida: Duarte Júnior (PSB), Márcio Jerry (PCdoB), Juscelino Filho (União), Amanda Gentil (PP), Fábio Macedo (Podemos), Hildo Rocha (MDB) e Rubens Júnior (PT).

 

Dois nomes ficaram de fora da votação: Cléber Verde (MDB), que se absteve, e Márcio Honaiser (PDT), ausente na sessão.

 

Divisão política

A votação expôs mais uma vez a fragmentação da bancada maranhense. Embora o governador Carlos Brandão (PSB) e seu grupo político estejam alinhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parte expressiva dos representantes do estado no Congresso tem seguido pautas identificadas com o campo conservador.

 

A postura revela um contraste entre a base governista no Maranhão e a atuação de seus representantes em Brasília, onde temas de forte impacto institucional, como a PEC da Anistia, têm provocado rachas e colocado em lados opostos deputados que, em tese, deveriam compor o mesmo campo político.

Categoria: NOTÍCIAS

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