O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou ser encaminhado de emergência ao Hospital DF Star, em Brasília, na tarde desta terça-feira (16), após apresentar crise de pressão, vômitos e soluços. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e a decisão do ministro Alexandre de Moraes permite saídas emergenciais para atendimento médico, desde que o motivo seja justificado em até 24 horas.

Em nota, o médico Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, explicou:

> “O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou na tarde de hoje um quadro de mal-estar, queda da pressão arterial e vômitos. Solicitei que fosse encaminhado ao Hospital DF Star para avaliação clínica, medidas terapêuticas e exames complementares. Assim que tivermos uma definição clara do quadro clínico, atualizaremos as informações.”

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, também se manifestou em rede social:

> “Presidente Bolsonaro sentiu-se mal há pouco, com crise forte de soluço, vômito e pressão baixa. Encaminhou-se ao DF Star acompanhado de policiais penais que vigiam sua casa, em Brasília, por se tratar de uma emergência.”

Até o momento, não há informações adicionais sobre o estado de saúde do ex-presidente.

No Brasil, a idade mínima para assumir cargos públicos varia conforme o tipo de função:

Cargos efetivos (via concurso público):

É necessário ter 18 anos completos na data da posse, conforme a Lei nº 8.112/90.

É possível fazer a prova antes dos 18 anos, desde que a maioridade seja atingida até a posse.

Em alguns casos, menores emancipados também podem ser admitidos.

Cargos eletivos (políticos):

35 anos: Presidente, Vice-Presidente e Senador

30 anos: Governador e Vice-Governador

21 anos: Deputado, Prefeito, Vice-Prefeito, Juiz de Paz

18 anos: Vereador

Outros requisitos gerais incluem: nacionalidade brasileira, estar em dia com as obrigações eleitorais e militares, ter escolaridade exigida e aptidão física e mental.

Importante: Sempre leia o edital do concurso ou verifique a legislação eleitoral, pois podem haver regras específicas.

Nos bastidores da política, especulações sobre a eleição presidencial de 2026 já começam a surgir, e uma ideia inusitada tem ganhado espaço: Ronaldo Caiado como presidente e Gusttavo Lima como vice. A proposta une a experiência política do atual governador de Goiás com a popularidade do cantor sertanejo, criando uma chapa que se posicionaria como alternativa ao embate entre esquerda e direita.

Caiado: o político experiente

Ronaldo Caiado, médico e político de longa trajetória, tem uma base eleitoral sólida, especialmente no agronegócio e no eleitorado conservador. Atualmente governador de Goiás, ele já foi senador e deputado federal, sempre defendendo pautas ligadas ao setor ruralista e à segurança pública. Seu nome é frequentemente mencionado como um possível candidato à Presidência, principalmente se a direita buscar uma opção fora dos nomes tradicionais.

Gusttavo Lima: da música para a política?

O cantor Gusttavo Lima, por sua vez, nunca disputou eleições, mas já demonstrou simpatia por pautas conservadoras e tem grande influência sobre milhões de brasileiros. Seu nome como possível vice poderia atrair um público jovem e desinteressado pela política tradicional, além de ampliar o alcance da campanha nas redes sociais.

Uma chapa de centro?

A ideia de uma candidatura de centro surge como alternativa ao desgaste da polarização entre direita e esquerda. Com um discurso voltado para a união nacional e o crescimento econômico, Caiado e Gusttavo Lima poderiam representar uma opção viável para eleitores cansados do embate ideológico.

Desafios e viabilidade

Apesar da popularidade, uma chapa com Gusttavo Lima poderia enfrentar desafios, já que o cantor nunca ocupou cargo público. Além disso, Caiado precisaria construir alianças nacionais para viabilizar sua candidatura.

Ainda é cedo para cravar se essa chapa sairá do papel, mas a ideia já movimenta debates entre eleitores e analistas políticos. Será que o Brasil está pronto para um presidente político tradicional e um vice vindo do mundo da música?