
Em entrevista ao jornal O Imparcial, o ex-governador José Reinaldo Tavares, atual secretário de Projetos Especiais do Maranhão, confirmou o que já era especulado nos bastidores: o rompimento definitivo entre o ministro do STF, Flávio Dino, e o governador Carlos Brandão (PSB). Segundo ele, “não há retorno” na relação entre os dois, selando a implosão da aliança formada em 2015.
O distanciamento ganhou força após Brandão sinalizar que pretende lançar o sobrinho, Orleans Brandão (MDB), como seu sucessor em 2026, excluindo o vice-governador Felipe Camarão (PT), que antes era o nome natural para a sucessão. A movimentação de Orleans, que tem marcado presença em eventos oficiais e recebido apoio de prefeitos aliados, evidencia a estratégia do atual governador.
A declaração de Zé Reinaldo reforça que o apoio do Palácio dos Leões à candidatura de Camarão está comprometido. Com o rompimento entre Brandão e Dino, o cenário para 2026 ganha um novo contorno, afastando a possibilidade de Camarão assumir o governo em abril para concorrer à reeleição