Lhaésio Bomfim só se viabiliza para enfrentar a máquina do Estado se Braide declarar oficialmente que não será candidato ao Governo do Maranhão

Nos bastidores da política maranhense, um cenário começa a se desenhar com mais nitidez: a pré-candidatura de Lhaésio Bomfim ao Governo do Estado só ganhará força real se o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide, anunciar oficialmente que está fora da disputa em 2026.

Apesar de Lhaésio ser um nome forte entre os eleitores que se dizem cansados da velha política, ele ainda enfrenta grandes dificuldades para romper o isolamento político. Para se tornar competitivo diante da estrutura pesada da máquina estadual, ele precisa de um vácuo no campo da oposição,  e esse espaço só se abrirá de fato com a retirada de Braide do jogo.

Hoje, Braide é visto como o nome mais consolidado da oposição tradicional ao grupo governista. Enquanto ele mantiver a possibilidade de candidatura em aberto, lideranças políticas e forças partidárias continuarão esperando sua decisão para definir seus apoios e estratégias.

Sem esse anúncio, Lhaésio segue lutando quase sozinho. Seu discurso tem força, sua presença cresce, mas a estrutura que enfrenta é robusta, articulada e bem financiada. Para furar esse bloqueio, ele precisa mais do que popularidade,  precisa da oportunidade de se apresentar como o principal nome contra a atual gestão estadual.

O jogo é bruto. E enquanto Braide não se posicionar, o campo segue travado e o caminho de Lhaésio segue mais estreito.

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