Pré-candidaturas de Fufuca e Pedro Lucas ao Senado soam mais como estratégia de barganha do que como projetos viáveis

A União Progressista declarou apoio a Orleans Brandão para a disputa de 2026, mas o que mais chamou atenção foi a tentativa de lançar dois nomes ao Senado: o ministro André Fufuca, que já havia se colocado como pré-candidato, e agora também Pedro Lucas Fernandes, anunciado pelo próprio Fufuca.

A justificativa usada, “aqui no União Progressista tem espaço pra dois”,  soa mais como discurso para agradar aliados do que como estratégia sólida. A verdade é que nenhum dos dois decolou nas bases eleitorais e ambos enfrentam dificuldades para se firmar como candidatos competitivos.

Bastidores revelam incômodo até mesmo dentro do grupo governista, que vê nas duas pré-candidaturas uma clara tentativa de barganha por espaço político e cargos, mais do que uma construção real de um projeto para o Senado.

Sem apelo popular, sem articulação consistente e sem força nas pesquisas, Fufuca e Pedro Lucas parecem mais preocupados em garantir lugar à mesa do que em apresentar propostas ao eleitor.

A dupla pode até dividir espaço dentro do partido, mas dificilmente encontrará espaço nas urnas.

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